Não tão animados como nas outras manhãs que madrugávamos para os passeis, acordamos e fomos curtir as últimas horas de Amsterdam. Alguns foram nas lojas, outros na feira… Eu fiquei dormindo! Minha noite tinha sido muito intensa.
Quando acordei, não encontrei ninguém no hotel. Esqueceram de mim??? Como era quase 13h, fui comer no Burger King. Entro, peço o lanche e sento no andar de cima. Mal começo a comer meu lanche, começo a escutar brasileiros no andar de baixo. Quando vou ver, pois parecia um grupo volumoso, encontro os Onzimos! Mundo pequeno…
Depois, vou na feira com as tias… Ganho uma linda camisa de Amsterdam das gêmeas e pegamos os táxis (três peruas) até o aeroporto. Depois de ficar um tempão tentando emitir os bilhetes, passar horas em uma fila desnecessária, onde a mulher queria cobrar excesso de bagagem, vamos para a alfândega…
Porém, as malas de mão da maioria travaram na inspeção. O grupo se separou. A polícia local pediu para alguns ficarem ali e esperarem. Eu, fiquei por último e fui pego. Tive que esperar. Comigo, Sueli e Idemar.
O tempo passava e nada de liberarem nossas bagagens. Faltando apenas 5 minutos para a partida, eliminados os cremes e desodorantes que barraram as malas, começamos a correr até o portão de embarque, onde Elídia nos esperava e Néia estava chorando. Não tinha mais ninguém, só faltavam os três para embarcar…
No voo, assim como na ida, sentamos separados. Eu fui do lado de uma simpática jovem. Mas, passamos a maior parte do tempo conversando no fundo (eu, gêmeas, Roald e outros que não queriam se sentar).
A comida não estava tão boa quanto na ida, mas tive a sorte de sentar do lado de duas senhoras que não estavam com fome e me deram tudo, a viagem inteira! Ou seja, comi todas as refeições três vezes. Em troca, tive que ensiná-las a usarem o computador de bordo para jogarem paciência. Não é por nada não, mas haja paciência para jogar esse jogo por 12 horas!
Desembarque no Brasil. Lógico que não podia faltar uma parada (longa) no freeshop! Eu fui o escolhido para passar pelo controle de bagagens. Mas, tudo deu certo!
De lá, cada uma das peças do Onzimos foi se desencaixando, tomando seus transportes para as suas casas, suas vidas normais. A vontade de contar tudo para amigos e familiares era maior que a saudade que estava surgindo.
Agora, só faltam as peças se reencontrarem para conversar, ver fotos, lembrar e recordar momentos de tensão, momentos felizes, monentos inesquecíveis…